segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nosso jeito de ser Pai

Tenho vivido, como Papai de João Pedro, a seguinte dualidade: de um lado, a alegria de estar ao seu lado, apoiando-o em seu tratamento, e, do outro, saber que só estou aqui ao seu lado justamente em função da doença. É aquele ditado: "Para o bem ou para o mal, só o tempo dirá". O que sei hoje é que minha paternidade foi reconquistada, minha família, ressignificada e, segundo o depoimento da Mamãe Belle e da Dinda Tay, "João melhorou com a sua presença". Está uma criança mais comunicativa e independente. Hoje tenho certeza de que é fundamental estar ao seu lado durante o seu tratamento.

Em nenhum momento questionei "porquê" meu filho fora acometido desta doença. O que me concentro é entender "para que" isto aconteceu. Os sorrisos de João Pedro acenam com a resposta.

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