domingo, 7 de novembro de 2010

Bendita Dra. Soraia

Se me perguntarem o que mais fez João e, conseqüentemente, eu e Lú, sofrermos no período da internação, eu responderei sem pestanejar: os benditos “acessos” e coletas de sangue. Nossa, como foi angustiante! Por isso, eu já saí com uma idéia fixa do hospital: iria colocar um cateter para João receber a quimioterapia venosa. Com o cateter, o procedimento de puncionar a veia a cada QT venosa se tornava desnecessário porque já existia uma veia puncionada anteriormente.
Minha certeza na decisão de implantar o cateter caiu por terra quando conhecemos Dr. Soraia, cirurgiã pediátrica do Hospital São Rafael. Ela nos explicou, pormenorizadamente, todo o procedimento cirúrgico e os riscos dele. Resumindo: a implantação de um cateter abria mais uma possibilidade de infecção para a vida neutropênica de João Pedro.
Ela nos convenceu que valia a pena esgotar todas as possibilidades de acesso possíveis e só implantá-lo mais tarde se, realmente, tivéssemos necessidade. O conselho foi fantástico. Passamos pela fase pior e, como ela mesmo disse, João não teve grandes problemas com as punções. Obrigada, Dra. Soraia.

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