quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Inferno astral - Parte I

Olha, gente, vcs acreditam em inferno astral? Pois bem, eu estou vivendo o meu há 24 horas e espero que ele termine logo. Vou contar timtim por timtim para desabafar....
Depois de tomar a medicação, fomos para casa, almoçamos e arrumamos tudo para viajar. Passaríamos na Ortoped para Lu tirar os pontos e de lá mesmo iríamos para a casa azul. Ainda no médico, João começou a se queixar de dores nas pernas. O que a princípio era uma queixa simples se transformou rapidamente em berros de dor. Demos dipirona às 16hs, ligamos para Dra. Lilian e ela disse que agimos certo e que agora era esperar a medicação agir. Ficamos parados num posto na Garibaldi durante mais ou menos 30 minutos esperando passar um pouco mais as dores, depois resolvemos seguir viagem.
Já na estrada, duas horas depois da primeira dose de dipirona, João começou a sentir as dores de novo. Um desespero total. Na estrada, eu estava dirigindo por conta da cirurgia de Lu e João gritando de dor. Ninguém imagina o quanto é sofrido ver seu filho gemendo e você impotente não podendo dar nem carinho porque, àquela altura, eu só queria chegar logo em Santo Antonio.
Ligamos de novo para Dra. Lilian e ela pediu que levássemos João para hidratar assim que chegássemos. Liguei para Tay ainda na estrada e pedi que ela preparesse o "terreno" para a nossa chegada. Fomos para a emergência pediátrica da Unimed - única infantil da cidade.
Chegamos lá com João ainda gritando muito de dor. Depois de uns 15 minutos, ainda sem ter tomada nenhuma medicação, a dor foi passando e ele deu uma tranquilizada. O problema era que, com certeza, ela viria de novo se ele não se hidratasse. Lembra que eu falei que as veias dele estavam ruins? Que ele não tinha conseguido nem fazer o exame de sangue na segunda? Pois bem, foram 03 furadas e nada. João também não colaborou - com todo o direito do mundo - estava indócil, e cada vez mais estressado com a tal das "picadinhas". Resultado: fomos para casa, umas três horas depois sem fazer nada, com a obrigação de hidratar João oralmente o máximo que a gente conseguisse e com a esperança que a dor não retornasse. E graças a Deus ela não retornou. Também só ontem de noite, foram 02 cocos inteiros.

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