sexta-feira, 18 de março de 2011

Você já pensou em ser doador de medula ossea?

Uma das perguntas que mais ouço em relação ao tratamento de João Pedro é se ele vai precisar de transplante de medula. E a minha resposta é sempre a mesma: a leucemia de João é tipo mais comum em crianças e, por ter sido um bom "respondedor" à quimioterapia, o prognóstico é o melhor: cerca de 92% de chances de cura. Meu coração sempre aperta quando, na sequência, eu falo que caso haja uma recaída, aí sim, o transplante é indicado.
Essa sensação de aperto no peito é de tirar fôlego. Não gosto nem de imaginar essa possibilidade. Mas, nem todo mundo têm a sorte de João e vivenciar de perto a luta de crianças contra o câncer e pela vida, nos fez despertar para a importância da doação de medula óssea. Hoje, o Registro Nacional de Doadores (REDOME) tem cerca de 1 milhão e meio de voluntários cadastrados. O problema é que a chance de encontrar uma medula compatível entre doadores não-aparentados é, em média, de UMA EM CEM MIL! Ou seja, é muito pequena, mas quanto mais doadores se cadastrarem, mais chances os pacientes têm.
Gostaríamos de convidá-los a entrar, com a gente, nessa batalha. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico e feito sob anestesia geral.
Para ser um doador, você precisa incluir seus dados no REDOME. Esse procedimento é simples: você deve se dirigir ao Hemoba, preencher um formulário e coletar uma amostra de 5ml do seu sangue para testes. Ele será tipado e seus dados serão cruzados com dados de pacientes que estão precisando do transplante. Se a compatibilidade com algum paciente for confirmada, você será chamado para ratificar o desejo de fazer a doação e para realizar exames complementares.

Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA
Av. Vasco da Gama, s/n, Rio Vermelho. Tel: 3116-5664.

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