segunda-feira, 14 de maio de 2012

Uma mãe privilegiada

Não poderia deixar passar a data de hoje sem vir aqui falar com vocês. Caindo na mesmice, ser mãe é, realmente, uma experiência única e especial, e gostaria de aproveitar a oportunidade para parabenizar a todas pela data. Mas permitam-me falar sobre o privilégio que tenho de ser mãe de João Pedro.
Sonhei tanto com um filho que a minha ansiedade me bloqueou e demorei quase 01 ano para engravidar. Acredito que foi a minha ansiedade também que o trouxe ao mundo antes da hora, com 35 semanas de gestação. Nos seus primeiros meses, minha dedicação foi tão grande e me sentia tão plena que quase acabei com o meu casamento. Lú foi um guerreiro nessa época. Quando ele tinha pouco mais de 1 ano, aproveitei o fim de um contrato de trabalho e tirei um ano de "folga" para lamber melhor a minha "cria".
Aí, em setembro de 2010, um diagnóstico me tirou o chão. No primeiro momento, me perguntava como sobreviveria sem a parte mais importante do meu corpo - o meu coração. Confesso que, por um tempo, uma dor dilacerante tomou conta do meu peito. Vê-lo sofrer era insuportável. O que me manteve em pé?  A fé em Deus, o apoio de minha família - sobretudo Lu -, e a força com que João lida com o dódoi grandão.
Com o tempo,  percebi que João é um instrumento de Deus em nossas vidas e tudo que ele está passando tem um para quê que tem relação direta com a minha vida e a de Lu. Ser mãe de uma criança que se predispõe a passar por um sofrimento desse porte é um privilégio único e, não me alongando demais, juro a vocês que dou e darei até a minha última gota de sangue, todo o ar que eu respiro para vê-lo crescer saudável, se tornar um homem íntegro e um pai de família abençoado.

A todo dia, em cada momento, eu te amo do tamanho do universo meu filho!

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