terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fragilidade da cura

Oi, gente! Acabamos de retornar de Salvador. João ontem fez o 5º pulso da manutenção, aquela quimio mais pesada que é feita de dois em dois meses junto com a punção lombar. Graças a Deus, foi tudo bem. Usamos a mesma estratégia da última vez: pegamos Rafa, o primo querido, e eles passaram a tarde brincando juntos. Ele não se queixou de dores nenhuma vez.
A conversa com Dra Lilian ontem foi um pouco mais forte e tirou o meu sono. Ela continua preocupada com o número de interrupções do tratamento por causa das alterações no fígado. Ontem, ela foi bem explícita: a ausência da medicação pode fazer com que algum resíduo da doença que, por ventura, ainda esteja no organismo dele se prolifere e essa multiplicação fique sem controle. Nossa, ouvir aquilo me deixou extremamente vunerável com a fragilidade dessa "cura". Fiquei pensando no fantasma que vai me assombrar para o resto da vida...
Não sei se eu já falei de Dra. Lilian para vocês. Ela é uma médica super cuidadosa e, por conta disso, me sinto super segura com ela. É daquelas que prefere exceder nos cuidados para evitar algo pior no futuro. Por isso, em comum acordo e revendo alguns pontos confusos do protocolo, decidimos que a partir de agora, a medicação de João só será suspensa se as transaminases (TGO e TGP - fígado) estiverem acima de 1000. Fora isso, é medicação toda a semana sem interrupções.
Ela passou também uma série de sorologias para afastar, por completo, o diagnóstico de hepatite medicamentosa. Depois conto para vocês o resultado.
Gente, continua rezando por João Pedro, tá?
Bjão!

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